Viva a colônia brasileira?
Você não vai aprender Filosofia
Clínica lendo os clássicos ou acessando as publicações - muitas delas errôneas
- da internet, espiando escritos e depoimentos de colegas, amigos,
desafetos, menos ainda agregando fragmentos de uma abordagem em outra,
acreditando serem complementares, não! São excludentes! Diálogo inter e
transdisciplinar é uma coisa, outra bem diferente é querer entender a novidade em conluio com aquilo que já se tem.
Pra começa de conversa: a) após a
graduação em Filosofia, vem os estudos da teoria (18/24 meses), b) depois a
clínica pessoal (tempo subjetivo), c) aí a supervisão (no mínimo 2 anos), d) após vem a formação continuada (colóquios, seminários, encontros, grupos de estudo,
publicações...), depois vida que segue. Lembrando o imprescindível borogodó...
para não ficar refém daquilo que a medicina (do corpo) chama: “doença
autoimune”.
Na mesma direção, para quem
acreditava que o melhor vinha de outros lugares (um certo espírito colonial!),
descartando a matéria-prima do Brasil, o novo paradigma da Filosofia Clínica é
só uma dessas iniciativas que inaugura um novo capítulo, em busca de se viver e
conviver melhor. Ela mesma, sob muitos aspectos, ainda incompreendida, talvez
por não ser mais um modismo e atuar, quase sempre, na solidão compartilhada dos
atendimentos.
Aquele abraço,
*hs
** A ideia com esses brevíssimos textos é alcançar matéria-prima crítica, analítica, reflexiva, aos estudos em Filosofia Clínica.
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